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Na Era sindrômica atual, em que os índices de depressão, ansiedade, obesidade entre outras síndromes só aumentam, ter felicidade, bom humor e estabilidade emocional é sorte de poucos, não é mesmo?
Talvez você não saiba, mas todas estas doenças denominadas pelos especialistas como: “doenças do século”, tem tudo a ver com aquilo que você anda comendo. É verdade, nos tempos remotos não tínhamos tantas opções, facilidades e alimentos gordurosos. Com a finalidade de se alimentar, o ser humano precisava caçar – plantar – pescar, e por vezes, até conseguirem comida, ficavam cerca de três dias de jejum, em busca de alimentação.
Em seguida, se alimentavam da caça/pesca, e então a rotina começava outra vez. Lá se iam mais alguns dias de jejum intermitente e se tivessem sorte, em dois ou três dias voltavam para aldeia carregando um animal.
O fato é que evoluímos, e graças a Deus por isso. Mas a evolução trouxe muita comodidade, sedentarismo e Fast-food. A evolução trouxe colesterol, hipertensão e obesidade. Trouxe também consequências avassaladoras como: insônia, vícios em carboidratos e açúcar, além da dependência por determinados alimentos como o chocolate.
Perdemos o equilíbrio total, e desencadeamos doenças, como aquelas que lemos no primeiro trecho deste conteúdo. Como um círculo vicioso, estamos comendo, engordando e provocando doenças que depois gastamos tempo tentando corrigir. Doenças que poderiam ser evitadas se adotássemos outra filosofia de vida: a saudável.
Agora que você começou a entender o quanto os alimentos refletem no seu físico e na sua mente, como os alimentos podem ativar gatilhos, memórias e emoções e que o seu bom humor ou mau humor está diretamente ligado ao que você come, que tal nos aprofundarmos mais sobre a sua alimentação?
Bem, vimos no artigo anterior que adotar uma alimentação saudável é também adotar outra cultura de vida (se você ainda não leu clique aqui). Eu sei! Não é fácil transformar a sua mentalidade atual numa nova, entretanto é possível mudarmos nossos hábitos se, verdadeiramente desejarmos.
Se por questão de saúde ou estética, o fato é que precisamos transformar a nossa mente, a modo que, possamos viver mais e melhor. Mas como podemos transformar um padrão de mentalidade a esta altura do campeonato?
Como alterar um formato de alimentação se, fomos criados e acostumados a comer mal? Como transpor este cenário cultural em que os seus pais eram obesos, você também é, e agora, os seus filhos estão se tornando também? Calma! É possível sim.
Entre os anos 1860 a 1900 o escritor norte-americano Mark Twain disse: A gente não se liberta de um hábito atirando-o pela janela: é preciso fazê-lo descer a escada, degrau por degrau. E, é exatamente assim que funciona a transformação do padrão de mente: pouco a pouco, até que se torne um novo hábito.
Vimos também, no conteúdo anterior que o psicólogo Maxwell Malts descobriu na década de 60 que mudanças de hábitos levam em média 21 dias para acontecer no nosso cérebro. Ele relatou que 21 dias é o tempo que a nossa mentalidade começa a se adaptar a qualquer mudança.
Pois bem, o primeiro passo para iniciar uma renovação de mente é mudar seus hábitos, degrau por degrau, ou seja, devagar, pouco a pouco e um passo de cada vez.
Se você foi culturalmente acostumado à pela manha se alimentar com massas, carboidratos como, por exemplo: o delicioso pão francês, pão de queijo, bolo de chocolate, fubá ou cenoura, embutidos repletos de sódios e corantes como: mortadela, salsicha, salame, presunto entre outros, além de leite e os seus derivados, que acabam por fazer mal a saúde e provocar sintomas como: enxaqueca, alguns tipos de câncer, osteoporose, fadiga e etc. Saiba que é possível, ainda assim, transformar a sua mentalidade.
Podemos degustar de alimentos como estes, mas veja bem: degustar esporadicamente, não fazer deles nossa alimentação principal. Agora vamos ao que interessa, acompanhe...
Para transformar a sua mente e substituir seus hábitos alimentares, sugiro que comece devagar, sem radicalismo, caso contrário você colocará o processo de transformação a perder. Diminua/substitua a ingestão de determinados alimentos por alimentos saudáveis que contenham nutrientes, vitaminas que melhorarem saúde e pique, além de proporcionar o funcionamento do seu corpo, oferecendo mais disposição.
Lembre-se: não tem como investir em uma reeducação alimentar se os seus hábitos ainda não foram revistos e renovados – Alexandre Gonzales.
Mude sua mente, mesmo quando ela quiser te trair. Insista e mostre ao seu cérebro que “quem domina” os seus pensamentos, condutas e ações é você! Por isso, você deve insistir em comer corretamente ao menos 21 dias, porque depois disso, o pior já terá passado, e o seu organismo já estará se acostumando com a nova filosofia de vida alimentar, ou seja, assimilando um novo hábito. (Que não deve ser interrompido após 21 dias).
Vai doer! Saiba que mudar causa desconforto, então supere. Além disso, invista um tempo para se dedicar a uma caminhada ou corrida, e frequêntar uma academia, quem sabe. O importante é dar o primeiro passo.
Inicie a rotina de exercícios devagar também, de modo que pouco a pouco você aumente a frequência. O maior erro das pessoas que desejam mudar de hábito é começar “com tudo” e não ter constância depois, portanto, o ideal é começar degrau por degrau, lembra-se da teoria do grande Mark Twain? Pois é, ela funciona se ao invés de jogar o hábito pela janela, fazê-lo ir embora, degrau por degrau.
Pense nisso. No próximo artigo, você aprenderá a diferença de comer quando está com fome e comer porque está com vontade, e entenderá a diferença entre um e outro. Não deixe de ler, certo?
Obrigado por estar aqui. Eu quero saber o que você achou deste conteúdo, então deixe o seu comentário, ok?
Abraços e até a próxima.
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