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COMO NÃO FAZER PARTE DO EFEITO MANADA

COMO NÃO FAZER PARTE DO EFEITO MANADA

Se você é da geração X, Y ou Z, certamente já deve ter escutado de seus pais ou responsáveis a frase: “Você não é todo mundo” ou “Não seja Maria vai com as outras”, não é mesmo?
Para quem não sabe, Maria era uma ovelha facilmente persuadida, manipulada e sem vontade própria. Aonde as suas amigas ovelhas iam, lá ia Maria atrás... “Maria sempre ia com as outras”, ao invés de seguir suas intuições e próprias decisões.
Embora essa ilustração não passe de um conto infantil, ela retrata grandemente nossa vida adulta. Nós vivemos indo atrás das propagandas, das novas tendências e novidades. Vivemos em função do mundo das aparências, em busca de um status de sucesso que supra as nossas vaidades.
Eu sei, parece um pouco duro saber disso. Mas se você deseja sucumbir um estilo de vida comum para adotar uma mente milionária, nós precisamos falar sobre “o efeito manada”.
Chegou a hora de você obter novos hábitos quanto ao seu comportamento econômico, e para isso, precisamos colocar o dedo na ferida. Mas fique tranquilo, é para o seu bem!
 
O final do ano está chegando, e os apelos natalinos já estão a todo vapor. Embora muitas pessoas não precisem de roupas novas, sapatos e aparelhos eletrônicos da última geração, a maioria delas vão endividar-se.
Tente observar seu armário, provavelmente você tem muito mais do que precisa lá, não é mesmo? (Há exceções). Mas o fato é que, sem medo de errar, eu diria que há peças de roupas lá dentro que você nunca utilizou e outras que ainda estão com a etiqueta da loja. Roupas que foram caras, adquiridas por um impulso de compra.
Conhecido pela psicologia como “Efeito da Adesão”, temos uma infinidade de propostas que revelam claramente um viés de comportamentos econômicos inadequados que carregamos, sem ao menos perceber. Um efeito conhecido também como “comportamento manada”, afinal “todos estão comprando, eu também preciso comprar”.  Veja um exemplo;
Pensamento baseado no efeito adesão: A mochila do meu filho precisa ser nova, semelhante à de todos os filhos de meus amigos. Não importa que a mochila do ano anterior esteja conservada e seminova, adquirir outra me fará integrante de um grupo identificatório de sucesso, desta forma, vou parcelar em 12x no cartão. Que mal tem? Meu filho merece; coitado... Eis aqui uma mentalidade “Maria vai com as outras”.
Fazer parte de um “grupo de sucesso” é o que fazem as pessoas terem comportamentos de efeito adesão, adquirindo artigos de luxo, carros importados, joias caras, roupas de grife, carros importados, casas em bairros nobres, celulares de última geração e a fechar negócios inusitados.  Não se trata da realização de um sonho, como muitos pensam, mas uma forma de ostentação, de validação, que as promovam ao status de “pessoas populares”.
Muitas pessoas, ao ser exposta a uma vida mais simples, sem tanto consumismo se sentem mais felizes, plenas e satisfeitas. Um estilo de vida mais minimalistas que elas sequer imaginavam que pudesse as fazer mais realizadas.
Nos primeiros artigos desta temporada, mencionei o fato de que ser próspero não significar ser rico financeiramente apenas. Embora a nossa meta seja substituir seu modelo de mente atual para uma mentalidade rica, o caminho para alcançar este objetivo está em, primeiramente, obter conhecimento do que realmente importa.
Pessoas de mente milionária não esperam ser validadas pela marca da roupa que utilizam, pela fragrância de perfume mais caro, pelos produtos ou serviços que mais modernos, mas por quem são.  No entanto, a influência da mídia, da tecnologia e de uma suposta vida “Doriana” pode nos levar a tomar decisões financeiras ruins, que vão muito além de uma compra impulsiva de algo que estava na moda. Desta forma, se você deseja transformar sua mente, está na hora de não ser mais persuadido com as tendências.  E como faremos isso?
Adotando um estilo de vida mais minimalista e consciente. E para isso, o desconforto fará parte do novo hábito. Isso mesmo, o desconforto.
Se você está habituado ao consumismo, deixar de consumir compulsivamente causará um desconforto. Fará você pensar fora da caixa, não ser mais “Maria vai com as outras” ou mais um na multidão. Tal conduta gerará impacto!
Você, sua família, seus amigos entre outras pessoas estão acostumados a lidar com seu perfil consumista, quando você iniciar a pratica do novo hábito, todos estranharão, inclusive você mesmo. Neste momento, fique firme, afinal você esta se movendo de sua zona de conforto, e apesar de ser desconfortável, valerá a pena!
Para quem não sabe, o Minimalismo é simplificar a vida eliminando os excessos e mantendo apenas o que é essencial (sem ostentação). Trata-se do desejo de viver com menos, e utilizar o dinheiro gasto, antes com besteiras, em investimentos que tragam lucros em longo prazo. Uma conduta inteligente, não é mesmo?
Para isso será importante ter um comportamento econômico diferente, que englobam três passos:

  1. Viver com menos coisas. Ao longo da vida, nós vamos acumulando muita coisa que não precisamos. A casa fica cheia de móveis, as gavetas cheias de tranqueiras, as prateleiras tomadas de enfeites, os armários cheios de roupa de 15 anos atrás e etc. Coisas que não precisamos e só tomam espaço. A ideia é fazer uma limpeza nisso tudo. Viver apenas com aquilo que é necessário.
  2. Com menos atividades. Trata-se de nos livrarmos de todos os excessos que não trazem diretamente aquilo que estamos buscando para nossa vida. Isso pode significar reduzir a quantidade de atividades que você faz. Talvez você esteja envolvido em atividades demais sendo que algumas delas nem fazem tanto sentido assim. Pode ser que você esteja lá só porque alguém pediu para você.
  3. Viver com menos despesas. A mentalidade minimalista também pode ser aplicada a questão financeira. Quase todos nós temos gastos com coisas supérfluas. O minimalismo aplicado ao comportamento econômico significa eliminar esses gastos que não são tão necessários.
Você precisa mesmo dessa quantidade de canais a cabo, desse pacote de internet e plano de celular? Você precisa verdadeiramente ter tantas atividades neste ciclo de sua vida?  É de se pensar, né?
O fato é que muitas pessoas fogem do ócio, pois o ócio (monotonia) sugere reflexão, ficar a “sós consigo mesmo”, e muitas pessoas não querem encarar quem de fato são, e qual mentalidade carregam. Desta forma, viver envolvido com o consumismo e em muitas atividades em excesso acaba sendo um escape (fuga).
Te convido a eliminar os excessos, e ficar um tempo a sós consigo mesmo, a fim de que você obtenha uma mentalidade rica. Ter uma mente rica não apenas financeiramente, mas emocionalmente equilibrada também. Abraços.
 
 
 
 
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