Olá amigo leitor, que bom tê-lo aqui novamente! Esta semana decidi abordar um tema bem polêmico e que acontece constantemente dentro das organizações, dentro das relações e até mesmo com você talvez, o sentimento de altivez, controle sobre a situação e poder abusivo.
E neste momento, talvez, os seus sabotadores mentais já comecem a criar uma autonegação/proteção alegando: “Altivo eu? Jamais”!
O Autor Shizard Chamine em sua obra “Inteligência Positiva”, afirma que todos nós, seres humanos, temos sabotadores mentais, sem exceção. Portanto, sim! Seus sabotadores tentem negar esse suposto comportamento.
Negar que existam diversos tipos de soberbas e uma delas é aquela em que o indivíduo/profissional abusa do domínio, poder ou autoridade porque sabe o quanto o “outro” precisa ou depende dele. Depende para manter o seu cargo, seja para receber uma ajuda diante das impossibilidades físicas ou psíquicas ou por que é desprovido de habilidades.
O fato é que como diz o ditado popular: tem muito “profissional tripudiando em cima da carne seca” porque sabem o quanto seus superiores ou outras pessoas precisam dele.
No artigo anterior mencionei sobre o quanto precisamos destravar a nossa mente para alcançar o sucesso tão sonhado, como precisamos ressignificar a nossa vida a fim de sermos profissionais mais qualificados e a importância de reagir diante dos percalços da vida.
E falando nisso, em dificuldades a serem enfrentadas, um dos obstáculos que eu percebo dentro das organizações em momentos de treinamentos, palestras e consultorias é a altivez que a galera apresenta inconscientemente e, digamos que até mesmo sutilmente. Uma soberba empresarial enrustida, mas que se faz presente em diversos profissionais aparentemente prestativos e humildes.
Pense comigo: Já não é fácil vencer os nossos próprios demônios, não é mesmo? Reverter uma condição de fracasso e “dar a volta por cima” exige muita coragem que poucos têm. Agora imagine você ter que lidar ainda com colegas, colaboradores ou líderes dominantes, altivos e predominantes? Perfis no qual eu os denomino de “os donos da bola”.
Quando eu era pequeno, geralmente sempre tinha um garoto que era o dono da bola. Quando o dono da bola decidia jogar futebol na rua, todos os demais jogavam também (principalmente aqueles que não tinham uma bola), mas quando o dono da bola resolvia parar de jogar, ele simplesmente recolhia a sua bola e ia embora deixando todos os outros na sua dependência, afinal era ele quem dava as cartadas naquele jogo e detinha o poder, no caso a bola.
Você conhece profissionais donos da bola?
Aqueles que você contratou, ensinou, os treinou e os autorizou a exercer muitas atividades, ao ponto deles se tornarem altivos, se sentirem insubstituíveis e ainda por cima executar suas funções como se estivessem fazendo um favor aos seus líderes?
Pois é, eles estão por todas as partes!
Alguns empresários, executivos e líderes, em situações como estas acabam “entre a cruz e a espada”. O que fazer? Demitir é a melhor opção?
Como expliquei no artigo anterior, eu sou um o homem que enxerga além da visão, (inclusive fique atento, pois em breve será lançada esta obra com uma metodologia incrível para empreendedores e profissionais que desejam encontrar o êxito). Desde que enfrentei a perda da minha visão eu precisei delegar muitas atividades, responsabilidades e deveres a outrem. Colaboradores, parceiros de negócios e até mesmo cônjuge que no decorrer do tempo se tornaram “os donos da bola”. O que deveria ser feito a mim de forma empregatício, por amor no caso das relações particulares ou até mesmo por dever acabou se tornando circunstâncias de favores. Logo eu me tornei perito em identificar certos abusos de profissionais e relações “donos da bola”.
Foi na raça que aprendi a lidar com eles, e com vasta inteligência emocional pude ensiná-los por meio de uma liderança moderna e servidora o que significava a troca e o relacionamento que devíamos manter.
Portanto a resposta da questão sobre demiti-los é não. Não os demitam, mas recupere-os!
Quando mencionamos temas como ressignificação não se trata apenas de reinventar as nossas áreas particulares, mas interessa o destravamento mental alheio também. Gostamos das abordagens de liderança moderna ou reportagens sobre 10 dicas para ser um líder de sucesso, mas quando precisamos exercer essas habilidades simplesmente queremos nos livrar do problema.
Como recuperar um profissional ou sua equipe?