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ENTENDA O SEU PALADAR – O porque de você gostar dos alimentos que gosta!

ENTENDA O SEU PALADAR –  O porque de você gostar dos alimentos que gosta!

POR QUE VOCÊ GOSTA DOS ALIMENTOS QUE GOSTA?
Você sabia que a alimentação é um requisito básico para a perpetuação do ser humano e que desempenha um papel importante na consolidação de uma cultura?
Por que é tão difícil abandonar certos alimentos que carregam determinadas cargas emocionais? Será que a sua cultura familiar influenciou-lhe de maneira negativa sobre alguns alimentos? Será que tudo não se trata de uma questão religiosa? Por que você come o que come?
A resposta é bem complexa e tem a ver com a cultura em que você foi criado. Acompanhe...
Certa ocasião, eu conversei com uma jovem e ela relatou que odiava giló. Para ela, o giló se tratava de algo amargo e ruim. Numa visita à casa de amigos, o jantar foi servido, e lá estava o giló, só que desta vez, o giló forá preparado de maneira distinta à sua cultura familiar. O giló estava sem casca e agora suculento, ao ponto da jovem abandonar a crença de que giló era ruim.
Outro caso foi de um rapaz que se mudou para Irlanda, um país que não tem o costume de comer arroz e feijão, por isso encontrar arroz e feijão é bem incomum por lá. Após longo tempo sem ingerir estes alimentos ele sofreu alguns desmaios por acreditar estar fraco com a ausencia/abstinência dos mesmos. Um caso realmente preocupante de crença limitante. Afinal de contas, ele estava se alimentando com outros alimentos saudáveis e jamais desmaiaria por fraqueza. O seu psicológico acreditou em tamanha crença que chegou a desmaiar.
Estes são alguns exemplos de como odiamos, amamos ou nos viciamos em determinados alimentos baseados na influência que “outros” tiveram sobre nós, seja familiar, religiosa ou social, a verdade é que criamos paradigmas mentais e alimentares que nos impedem de eliminar gordura, obter a saúde desejada e por fim, ter o tipo físico que ambicionamos.
 
Você come o que come, porque foi influenciado por sua cultura familiar, cultura religiosa e social.
Se você tem dificuldades em substituir o velho padrão de alimentação que só lhe causa danos a sua saúde, desencadeia síndromes como depressão, ansiedade, obesidade, falta de ar, entre outros, e se você tem dificuldades de acostumar seu paladar com novos alimentos distintos de sua cultura, fique calmo! Eu tenho uma explicação.
Você já parou para pensar o porquê você tem o hábito de se alimentar com o famoso cafézinho preto pela manhã juntamente com um pãozinho e margarina, por exemplo? Estudos etnográficos sobre os hábitos de vida de grupos populacionais, realizados por autores como Evans-Pritchard e Lévi-Staruss, demonstraram que a alimentação é um elemento fundamental na construção da identidade cultural dos povos, criando/constituindo barreiras de resistências à mudança.
Isso explica o porquê temos tantas dificuldades em substituir uma alimentação inadequada por uma saudável, não é mesmo? Ou até mesmo quando mudamos de região, sofremos ao incluir os hábitos locais. Fomos educados com hábitos que constroem a nossa identidade cultural, e quando surgem indícios de mudanças, a resistimo-nas.
Se você observar outras culturas como do Japão, Estados Unidos ou Itália verá que cada país tem a sua peculiaridade segundo a sua consolidação cultural.  O café da manhã dos japoneses, por exemplo, é conhecido tradicionalmente por arroz cozido no vapor, sopa de missô e pratos que variam entre peixe grelhado, pcikles e omelete.
Já os americanos gostam de começar o dia com um baita café reforçado que consiste em: bacon, ovos, panquecas, waffes e cereais com leite.
Os italianos, por sua vez, tem uma cultura parecida com a nossa. No café da manhã eles gostam de torradas com geleia e café, entretanto, jamais você verá um italiano comendo algo salgado pela manhã, é religioso para eles. Ao contrário de nós, brasileiros, que amamos tomar um belo café da manhã com pizza amanhecida, pão de queijo, pão de frios, pasteis, entre outros pães de sal.
Cada um tem a sua identidade cultural, mas a boa notícia é que nós podemos transformar o nosso paladar, tudo depende da mentalidade que mantemos. Por isso substituir os hábitos alimentares que temos desde a tenra idade e as crenças limitantes voltadas à alimentação é primordial quando o assunto é saúde.
As investigações dos especialistas Evans-Pritchard e Lévi-Staruss revelaram que temos grandes resistências em relação à mudança de hábitos alimentares, mas não para por aí... Para eles, os hábitos alimentares tem um papel importante não só nos gostos de cada um, mas existe uma lógica induzida pelos fatores da socialização.
A alimentação é um direito humano, uma necessidade primária e remota, e ao mesmo tempo uma atividade cultural que levanta diversas crenças e tabus. Além disso, a alimentação é também um fato ideológico da sociedade, religião, da arte e fatores morais, ou seja, um objeto histórico.
O fato é que comer não se trata apenas de uma inclusão de elementos nutritivos e fundamentais para nossa sobrevivência, mas um fator social importante na modelagem de quem somos. Por isso, o ditado popular faz tanto sentido ao dizer: você é o que você come, entende?
 
Você está aprendendo um pouco da história alimentar e o porquê come o que come
 O porquê você gosta dos alimentos que gosta, e o motivo de realizar o número de refeições que realiza diariamente, além de compreender que tudo não passou de uma cultura em que você foi inserido.
Você não nasceu gostando de pizza aos sábados à noite ou de macarronada aos domingos, por exemplo, alguém te ensinou a gostar, por ser uma alimentação típica dos dias específicos.  
Por meio da família, a criança inicia a familiarização com as categorias alimentares pré-determinadas pela cultura da mãe ou pelo responsável por sua criação. Segundo os diferentes usos, restrições, proibições existentes na familia, a maneira com que são preparados os alimentos e a composição dos mesmos, o número e horário das refeições diárias estruturam/formam os hábitos e crenças alimentares desde a mais tenra idade sendo marcas diferenciadoras entre os grupos sociais.
Os critérios morais, a organização da vida rotineira da família e os tabus religiosos como, por exemplo, comer ou não comer carne suína, ingerir ou não ingerir chouriço entre outros influenciam nos hábitos alimentares que constroem as nossas crenças limitantes. Crenças estas, que precisam ser quebradas e substituídas por novas.
Se a sua intenção é adotar uma nova filosofia de vida, mais equilibrada e saudável como vimos no artigo anterior, precisamos antes de tudo, entender de onde surgiu essa vontade descabida de “comer o que você come”, de se alimentar mais números de vezes que o ideal e o porquê você gosta tanto de determinados alimentos e detesta outros.
Mas, agora que você está desvendando as verdades sobre o seu paladar, que tal reeducar a sua alimentação?  Sim! Você pode reaprender a gostar de outros alimentos que não sejam àqueles em que foi acostumado culturalmente.
É possível passar por essa transição alimentar, e com muita paciência transformar a sua saúde. Obviamente que esta transformação exigirá de você calma, persistência e muita dedicação/empenho. Pense comigo: você levou anos sendo influenciado pelo mesmo hábito alimentar, mudar é difícil, mas não impossível.
Coloque uma criança para dormir às 21h quando ela estava acostuma ir às 23h e então veja como ela relutará ao novo hábito – (Autor desconhecido). Assim somos nós diante dos novos hábitos alimentares.
A mudança de hábito dói para qualquer um, mas depois de vencer a resistência à mudança, o novo hábito será estabelecido. Yes! É justamente isso que queremos.
Gratidão e até a próxima.
 
 
 
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Você já  parou para pensar porque gosta de certos  alimentos  e de outros não ? venha ler meu  Artigo e  entenda melhor a sua alimentação.

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